O Museu da Vida Marinha está localizado bem em frente a Praia do Perequê Açu, região central de Ubatuba. Conta com um auditório para 150 pessoas e pavilhões de exposição, montados em contêiner, onde ocorre a visitação.
A visita ao Museu da Vida Marinha permite viajar no tempo, e conhecer a história da evolução da vida nos mares, desde seu surgimento há 3,8 bilhões de anos até os dias de hoje. Logo no início desta jornada, você vai encontrar réplicas de animais marinhos pré-históricos, como os plesiossauros (grandes répteis que remontam ao período Jurássico), em tamanho real.
Também poderá entrar na boca de um grande megaladon, o tubarão extinto que habitou os mares, e conhecer de perto esqueletos de animais marinhos que ocorrem em nossa região, dos pequenos pinguins até a gigantesca baleia jubarte. O Museu conta ainda com uma exposição sobre os impactos no ambiente marinho, levando os visitantes a uma reflexão sobre as ameaças causadas pelo homem a esses ecossistemas e as possíveis soluções para os problemas ambientais.
Outra atração é a Casa da Sustentabilidade, que apresenta aos visitantes as alternativas e ações do dia a dia que cada um pode fazer para reduzir os impactos e ajudar a preservar a natureza. Ao visitar o Museu da Vida Marinha, você conhecerá um pouco do Instituto Argonauta, que atua desde 1998 no litoral norte de São Paulo, e contribuirá com a manutenção de suas atividades, que tem entre seus objetivos a conservação do meio ambiente com foco nos ecossistemas costeiros e marinhos.
O espaço ainda prevê uma biblioteca aberta ao público com enfoque em meio ambiente, lanchonete e loja de lembranças com produtos sustentáveis, tornando-se em conjunto com o Aquário de Ubatuba e a Base do Projeto TAMAR em Ubatuba, um novo atrativo de lazer e educação ambiental para quem mora e quem visita o Litoral Norte de São Paulo. O Museu da Vida Marinha, foi projetado pela equipe de arquitetos da Terramare, sob o conceito de construção sustentável, que visa eficiência energética por meio de módulos fotovoltaicos e economia de recursos, através do uso de materiais certificados e reutilizados.
A intenção deste Museu é valorizar este patrimônio, sensibilizar seus visitantes lembrando-os de onde viemos, da importância da preservação destes ambientes para a humanidade e, mais do que isso, convidando-os a refletir sobre para onde queremos ir enquanto espécie, estimulando-os a agir no presente, visando um futuro em harmonia com a natureza. O material que compõe o acervo é proveniente dos 25 anos de funcionamento e pesquisa do Aquário de Ubatuba, e do Instituto Argonauta.
Quer contribuir para a conservação da vida marinha e ainda levar para a casa uma lembrança sustentável? Venha conhecer a loja do Museu da Vida Marinha
Você poderá encontrar itens como canecas feitas de fibra de coco, copos térmicos em fibra de bambu, garrafas de água e canudos de aço inox, jogo de quebra-cabeças de madeira, camisetas confeccionadas em algodão orgânico, livros educativos e bijuterias, entre outros produtos que contribuem para um estilo de vida ecológico.
A loja também vende ingressos para o @barconautilus, que promove o turismo de cunho ambiental, educativo e científico no litoral Norte de São Paulo, com passeios saindo do Pier do Saco da Ribeira, em Ubatuba. E o mais legal: toda a renda da venda dos produtos é revertida diretamente para a manutenção das atividades do @institutoargonauta que atua há 23 anos no litoral Norte de São Paulo e tem entre seus objetivos a conservação do meio ambiente com foco nos ecossistemas costeiros e marinhos.
Você sabe o tamanho do impacto do ser humano sobre a vida marinha?
A visita ao Museu da Vida Marinha segue com o Container das Ameaças, que nos leva a uma reflexão das ação humana sobre a vida marinha. Uma das atrações de maior impacto é a Caverna dos Ossos, construída inteiramente com ossos de animais marinhos, como golfinhos, baleias e tartarugas que morreram em razão do contato com seres humanos – seja por meio da caça ou pesca, da interação com petrechos de pesca ou com o lixo marinho.
A construção remete à famosa Capela dos Ossos, localizada em Évora, Portugal, e coloca a espécie Homo sapiens como o verdadeiro rei da destruição do planeta – traz até um trono, formado por ossos de baleia e tartaruga, onde o visitante pode se sentar e refletir sobre essa condição.
Na sequência, é possível ter uma dimensão do impacto do lixo nos ambientes costeiros e marinhos, com uma amostra do lixo recolhido ao longo dos últimos anos pela equipe do Instituto Argonauta: há desde óculos e chinelos, muitas vezes perdidos ou esquecidos pelos usuários das praias, até brinquedos, bitucas de cigarro, pneus e garrafas plásticas fabricadas do outro lado do mundo, que chegam às nossas praias via embarcações ou mesmo correntes marítimas.
Também traz dados sobre o lixo coletado nas praias do litoral norte de São Paulo, sua composição e o que fazer para reduzir os impactos dos hábitos de consumo sobre a vida marinha.
O Museu funciona diariamente: domingo a quinta das 10h às 18h e sextas, sábados e feriados das 10h às 20h.