A Praia de Fora tem seu acesso terrestre pelo canto esquerdo da Praia da Enseada, um caminho que se inicia por entre algumas casas, chegando a Prainha da Enseada, de pequena extensão, com muitas pedras aparentes, local ideal para o mergulho livre e refugiada da movimentada Praia da Enseada.
Após a Prainha da Enseada, passamos por algumas casas, chegamos a dois portões de madeira, bastando empurrar o da esquerda para seguir o caminho, que vai passar por mais algumas casas e logo iniciamos uma trilha por dentro da Mata Atlântica. Trilha esta também conhecida como Trilha da Ponta da Espia, e após 30 minutos de caminhada, aproximadamente 1,7 km de percurso, temos uma bifurcação.
Neste ponto devemos seguir à direita, uma descida, única referência da saída da trilha, para a Praia de Fora. Se nesta bifurcação optar em seguir o caminho para a esquerda, serão mais 25 minutos de caminhada até o final na Praia do Godói.
Seguindo para a Praia de Fora, teremos uma curta descida, bem inclinada, sendo comum encontrar alguns troncos de árvores no caminho, uma mini escalada de 5 minutos até pisar na areia da praia.
A Praia de Fora tem uma extensão pequena, com formação de ondas suaves e contínuas, com visual impressionante da Ilha Anchieta, que parece estar muito perto, sendo possível visualizar a Praia do Presídio e suas ruínas além da Praia das Palmas.
Em seu canto esquerdo uma enorme pedra que pelo formato parece ter sido esculpida manualmente, sendo fácil o acesso até em cima dela e assim ter uma visual melhor da Praia de Fora.
Na praia temos alguns pontos de sombra sendo um lugar ideal para se passar o dia, longe do agito comum de outras praias de Ubatuba durante a temporada, uma praia limpíssima, tendo contato intenso com a natureza e a Mata Atlântica preservada ao fundo.
A imagem abaixo foi tirada do alto da Trilha da Ponta da Espia, vindo da Praia do Godói:
Importante:
Para realizar trilhas, siga algumas regras básicas: Preserve a natureza, não jogue lixo na trilha, não maltrate os animais, não entre em propriedades particulares, recolha seu lixo e dê o destino certo para ele, deixe apenas pegadas, evite fazer barulho, desfrute dos sons da natureza, cuidado para não causar incêndios na floresta, planeje bem sua caminhada e informe a alguém sobre seu passeio, proteja-se do sol, mosquitos, borrachudos e mantenha-se sempre na trilha.
Se a caminhada for extensa é indispensável alguns acessórios como um calçado confortável, calça comprida leve e macia, camiseta de manga comprida por conta do capim navalha, boné, mochila impermeável com repelente, protetor solar, máquina fotográfica, muda de roupa seca, capa de chuva, agasalho, apito, toalha, lanterna, além do lanche, água e barrinha de cereal por exemplo. Preste atenção as passadas, e desníveis causados por erosões, devido às chuvas, e a utilização de um “cajado” ajuda bastante a diminuir os impactos.
Também esteja alerta para a presença de cobras peçonhentas que são muito comuns na região da Mata Atlântica, as mais comuns são a jararaca, coral, jararacuçú e urutú-cruzeiro, e costumam ficar no meio da trilha e especialmente em lugares que bate sol.
Sempre recomendamos fazer trilhas acompanhado de um guia credenciado, pois além de garantir mais segurança, também aproveitamos para conhecer melhor a história do local.
Lembre-se: da natureza nada se tira, além de fotos e nada se leva, além de boas lembranças!!!