O Maracatu é uma manifestação cultural afro-brasileira pernambucana. Atualmente é um importante símbolo de resistência histórica das comunidades afrodescendentes no Brasil, em defesa de seus direitos a manifestação da cultura e religiosidade ancestrais.
Em Ubatuba, o Maracatu Itaomi se propõe a difundir a prática e o conhecimento desta manifestação cultural, promovendo oficinas, ensaios e apresentações em eventos escolares, festas populares nas comunidades e principalmente em datas importantes que lembram a luta do Movimento Negro no Brasil. O Maracatu Itaomi teve seus primórdios nos ensaios de percussão e dança “afro” que aconteciam nos finais de tarde na Barra da Lagoa, (ou “Praça da Baleia”), no Itaguá, em 2012. O nome Itaomi (pedra d´água), homenageia as origens do povo brasileiro reunindo (“Ita = Pedra”), do Tupi-Guarani e (“omi”=agua), da língua Yoruba falada por diversos povos africanos.
Maracatu – Origem
Maracatu é um ritmo musical, dança e ritual de sincretismo religioso com origem no estado brasileiro de Pernambuco. Conforme o “baque” ou batida, existem dois tipos: Baque Virado (Maracatu Nação) e Baque Solto (Maracatu Rural). O primeiro, bastante comum na área metropolitana do Recife, é o mais antigo ritmo afro-brasileiro; e o segundo é característico da cidade de Nazaré da Mata (Zona da Mata Norte de Pernambuco).
É caracterizado pelo uso predominante de instrumentos de percussão de origem africana. Com ritmo intenso e frenético, teve origem nas congadas, cerimônias de coroação dos reis e rainhas da Nação negra. Na percussão chama-se a atenção os grandes tambores, chamados alfaias que são tocados com talabartes (baquetas especiais para o instrumento). Estes dão o ritmo ou o baque da música e são acompanhados pelos caixas ou taróis, ganzás e um gonguê ou agogô.
Fontes das Informações:
https://www.facebook.com/maracatuitaomi/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Maracatu_(ritmo)
Trechos dos vídeos enviados por: Gisele Magalhães e Veronica Katsuka