Ubatuba tem cinco cemitérios em atividade, distribuídos em várias regiões do município. Diz a história que onde hoje é o cemitério Santa Cruz, o primeiro a ser sepultado, foi um padre. Isso aconteceu em 1747. O Santa Cruz é o mais antigo cemitério de Ubatuba e fica na área central do município. Só em 1897 a primeira necrópole de Ubatuba, ganhou o nome de cemitério de Santa Cruz, o que tem a ver com a Igreja de Santa Cruz, onde em seu entorno ocorreram sepultamentos, enquanto a cidade não contava com o seu cemitério.
Os cinco cemitérios:
– Cemitério Santa Cruz, no centro da cidade.
– Cemitério da Caçandoca, onde são sepultados quilombolas e moradores da região.
– Cemitério Bela Vista, que fica no bairro Ipiranguinha e é a maior necrópole de Ubatuba.
– Cemitério Centenário do Ubatumirim, onde estão sepultados escravos, indígenas e moradores da região.
– Cemitério do Camburi, onde são sepultados quilombolas e moradores do entorno.
Toda a parte administrativa dos cemitérios está concentrada no cemitério Santa Cruz. É onde são expedidos os atestados de óbito e demais procedimentos burocráticos.
Cemitério Centenário do Ubatumirim
Contam os moradores que além de todo o motivo familiar para as visitas ao local, o Cemitério Centenário do Ubatumirim que fica na Praia do Estaleiro, também é tido como uma atração turística, pois, além de estar próximo à praia e ter pessoas da história de Ubatuba sepultadas no local, ainda há o fato de ser centenário e ter recebido todos os escravos falecidos da região.
O acesso é no canto esquerdo da praia, entrando em uma via ao lado do Quiosque do Jeremias, passando pelo Coletivo Neos (Instituto de Sócio Biodiversidade) antes de chegar ao cemitério.
No início de 2018, a Prefeitura de Ubatuba entregou obras de benfeitorias no cemitério Centenário. Dentre as melhorias tivemos a melhora de seu acesso, que antes só era feito a pé através de trilha, o que gerava transtornos para as famílias nos cortejos fúnebres e agora veículos motorizados já podem transitar até o local.
Cemitério da Ilha Anchieta
Além dos cemitérios acima, temos na Ilha Anchieta o cemitério na Praia das Palmas onde estão enterrados 151 refugiados búlgaros e gagaúzos falecidos na ilha em 1926, em sua maioria contaminados ao comerem mandioca brava.