As serpentes são vertebrados, carnívoros, pertencentes ao grupo dos répteis. São características destes animais: a ausência de patas, pálpebras e ouvido externo, a presença de língua bífida ou bifurcada, e a pele recoberta por escamas. Algumas espécies são peçonhentas, podendo provocar acidentes graves, entretanto outras, não oferecem risco aos seres humanos. Existem espécies de serpentes vivíparas, que parem seus filhotes, e outras, ovíparas, que colocam ovos.
A proximidade da Mata Atlântica com a cidade de Ubatuba, permite vivenciar a diversidade da flora e da fauna em sua essência. Ao entrar em uma trilha temos a oportunidade de encontrar os animais silvestres em seu habitat natural, e entre eles, diversas espécies de serpentes habitam este paraíso. As cobras estão por toda parte, é comum encontrá-las não somente nas trilhas, mas nas residências e ruas. Muitas delas são peçonhentas, normalmente pacíficas, não atacam o ser humano, salvo se forem importunadas. De qualquer forma devemos tomar cuidado e respeitar todas, inclusive as não venenosas, pois elas também podem se tornar agressivas e causar ferimentos por conta de suas mordidas.
Jararacuçú (Bothrops jararacússu)
Conhecida como jararacuçu, jararacuçu-verdadeiro, surucucu, surucucu-dourada, surucucu-tapete, urutu-dourado, urutu-estrela e patrona, é uma víbora venenosa da família dos viperídeos. De até 2 metros de comprimento e coloração dorsal variável entre cinza, rosa, amarelo, marrom ou preto, com manchas triangulares marrom-escuras. Na língua tupi (yara’raka), jararacuçu significa, literalmente, “que tem um grande bote venenoso”. Um bote de jararacuçu pode atingir uma distância do tamanho da própria serpente.
Sendo assim, uma jararacuçu com 1,5 metro de comprimento pode atingir seu alvo a 1,5 metro de distância. Muitos são os casos de acidentes com essa serpente, no entanto, a jararacuçu só costuma atacar seres humanos quando se sente ameaçada (geralmente quando se pisa sobre ela ou se expõe a ela o calor do corpo), visto que o ser humano não faz parte de sua base alimentar.
A espécie tem dimorfismo sexual (*), sendo as fêmeas maiores que os machos e diferentes na coloração: ele é cinza e ela, amarelada. São muito temidas pela quantidade de veneno que podem injetar. Localizar uma jararacuçu no meio da floresta não é fácil porque ela possui uma camuflagem quase perfeita e, mesmo para olhos treinados, quase sempre passa despercebida.
As jararacuçus costumam tomar sol para se aquecerem durante o dia e preferem caçar à noite. Os adultos alimentam-se de pequenos roedores e aves e os juvenis se alimentam de pequenos anfíbios, minhocas e até de alguns insetos.
(*) Diformismo sexual é considerado quando há ocorrência de indivíduos do sexo masculino e feminino de uma espécie com características físicas não sexuais marcadamente diferentes.
Jararaca (Bothrops jararaca)
A jararaca é uma serpente peçonhenta, muito comum na região sudeste do Brasil, e são várias espécies de jararacas (gênero Bothrops) espalhadas por todo o país. Ela pode ser encontrada da Bahia até o Rio Grande do Sul, associada à Mata Atlântica, e eventualmente em algumas regiões do Paraguai e da Argentina que fazem fronteira com o Brasil.
As fêmeas da espécie são maiores que os machos: elas alcançam cerca de 1,5 metro de comprimento, ao passo que eles podem chegar a até 1 metro. Essa diferença acontece porque as mamães precisam de mais espaço em seu corpo para abrigar os embriões. A reprodução é vivípara, ou seja, ela abriga os ovos no seu interior. Uma característica típica dessa serpente é o seu poli cromatismo: isso significa que seu padrão de cores varia de cobra para cobra, com tons marrons escuros ou claros, verdes, acinzentados ou amarelos. São conhecidas várias famílias de jararacas: Urutu Cruzeiro, do Rabo Branco, de Alcatrazes, entre outras,
Além disso, ela possui desenhos em forma de ferradura na lateral do corpo com diferentes cores, geralmente mais escuros que o restante do corpo. Ela caça principalmente à noite. Ao anoitecer, ela fica à espreita de suas presas, com seu corpo enrodilhado e com a cabeça preparada para o bote. Seus hábitos de forma geral são terrestres, mas ela também pode ser encontrada em locais mais altos, até 1 metro do chão.
Os alimentos preferidos da jararaca são pequenos mamíferos e outras serpentes, mas quando jovem ela costuma comer lagartos e lacraias. Por esse motivo, seu veneno muda de acordo com a idade: o dos juvenis tem ação anticoagulante sanguínea, mas na fase adulta, a ação inflamatória é mais intensa. No Brasil, a maioria dos acidentes envolvendo pessoas picadas por cobras são atribuídos às picadas de jararacas.
Cobra Coral (Micrurus Corallinus)
Existem as chamadas “coral-verdadeira”, peçonhentas e a “falsa-coral”. Estas serpentes não dão “bote” e apresentam hábitos fossoriais, vivendo em sua maior parte escondidas embaixo de troncos e folhagem.
Existe um antigo ditado para distinguir corais-verdadeiras de corais-falsas: Vermelho com amarelo perto, fique esperto. Vermelho com preto ligado, pode ficar sossegado. O ditado está incorreto, dado que não existe um padrão de coloração exclusivo das corais-verdadeiras e muitas corais-falsas conseguem mimetizar perfeitamente uma coral-verdadeira. A única forma de diferenciar os dois tipos de cobras é pela dentição.
A coral necessita ficar “grudada” para inocular a peçonha pelas pequenas presas. A cobra-coral é tão peçonhenta quanto uma naja. A sua peçonha é neuro tóxica, ou seja, atinge o sistema nervoso, causando dormência na área da picada, problemas respiratórios (sobretudo no diafragma) e caimento das pálpebras, podendo levar uma pessoa adulta ao óbito em poucas horas. As corais são noturnas e vivem sob folhas, galhos, pedras, buracos ou dentro de troncos em decomposição. Para se defender e alertar, geralmente levantam a sua cauda, enganando o ameaçador com sua forte coloração.
Os acidentes ocorrem com pessoas que não tomam as devidas precauções ao transitar pelos locais que possuem serpentes. Ao se sentir acuada ou ser atacada, a cobra-coral rapidamente contra-ataca, por isso recomenda-se o uso de botas de borracha cano alto, calça comprida e luvas de couro, bem como evitar colocar a mão em buracos, fendas, etc. As corais são conhecidas pelos nomes cobra-coral-venenosa, coral-venenosa, coral-verdadeira, ibiboboca, ibiboca e ibioca.
Caninana (Spilotes pullatus)
É uma serpente da família Colubridae, característica da América Central e América do Sul, que também ocorre em Trinidad e Tobago. A caninana pode atingir cerca de 2,5 metros de comprimento e é bastante rápida e ágil. Apesar da fama de ser uma cobra brava, a caninana está longe de ser perigosa. Ela geralmente é mansa, podendo fugir quando avistada. Ela pode até morder, mas não é peçonhenta. Alimenta-se principalmente de roedores arborícolas e pequenas cobras. É conhecida também como arabóia, cobra-tigre, iacaninã, jacaninã.
Essa espécie possui a cor da pele amarelada com grandes manchas pretas, que a torna muito apreciada por fotógrafos e fãs de animais. Pode atingir 2,5 metros de comprimento, e possui uma dentição áglifa, que não possui presas inoculadoras de veneno, o que faz dessa espécie não peçonhenta. Ela também possui um caráter solitário, ou seja, é bem improvável que se encontre um ninho de serpente dessa espécie.
A caninana possui um hábito semi arborícola, noturno, e alimenta-se de animais pequenos como sapos, lagartos e anfíbios em geral. Na presença humana tem o costume de fugir, entretanto possui caráter agressivo atacando animais maiores e mais fortes por sistema de defesa. Quando importunada infla o pescoço, arma o bote e ataca o oponente mordendo-o. Sua característica principal é a agilidade, ela tem a capacidade de alcançar uma distancia de um metro em milésimos de segundos, o que facilita na captura de presas ágeis como ratos e aves. Além de possuir grande precisão, no momento do bote só pula na certeza, o que torna muito difícil a perda de uma presa.
Cipó Verde (Chironius bicarinatus)
A cobra cipó verde é uma serpente não peçonhenta de tamanho mediano a grande, possui corpo muito delgado e cauda muito longa. Alimenta-se de anuros e de lagartos. Ovípara, há registros de fêmeas que portam de quatro a dez ovos.
No bote, estas serpentes elevam a parte superior do corpo, inflam e achatam lateralmente o pescoço e escancaram a boca. Apesar de possuir veneno, essa espécie dificilmente é capaz de matar seres humanos. Habitam floresta de Mata Atlântica, onde se camuflam de forma excelente, seu hábito de vida é sub-arborícola e possui atividade diurna. Chegam a medir 2 metros ou mais e também é chamada de Caninana verde.
Durante a noite repousam sobre a vegetação, podendo permanecer a poucos centímetros ou a vários metros do solo. Em geral são animais bastante ágeis e combativos. Quando ameaçados irão se defender; Erguendo o corpo, escancarando a boca e desferindo mordidas sequenciais no possível predador ou biólogo que tente pegá-la!
Este indivíduo acima com 2,10 metros de comprimento foi encontrado durante um monitoramento noturno no Projeto Dacnis (região sul de Ubatuba). Diferentemente do comportamento esperado para uma serpente deste porte, aceitou muito bem o manejo para biometria. Não desferiu mordidas ou adotou qualquer outra postura defensiva. Após a soltura, voltou para o galho que repousava, se enrodilhou e por lá permaneceu.
Cipó Marrom (Chironius quadricarinatus)
A cobra-cipó-marrom é longa e fina, parecendo ramos de uma videira e pode chegar a medir pouco mais de um metro de comprimento. Possui coloração que varia do cinza ao cobre, com traços escuros ao longo do corpo. Sua cabeça é estreita, alongada e pontiaguda. Ao lado da cabeça possui uma coloração verde-amarelada próximo dos sulcos que vão dos olhos até o focinho. Ainda na cabeça, a cobra-cipó-marrom apresenta uma linha escura que se estende do focinho até o pescoço.
Estas serpentes se alimentam de pequenos répteis como, sapos, pererecas e rãs. Pássaros, lagartos e ratos são outras opções para sua dieta. A caçada acontece durante o dia, pois a cobra-cipó-marrom tem, como característica predominante, seus hábitos diurnos. A cobra-cipó-marrom gosta de passar grande parte de sua vida em cima das árvores, misturadas aos galhos e as folhas. Esse habitat é perfeito para se camuflar, pois diferente da cobra-cipó-verde, seu corpo possui cores marrons que se misturam não só à folhagem, mas também aos troncos e galhos das árvores.
A cobra-cipó-marrom produz veneno capaz de ser letal apenas para abater os animais quando capturados pelo seu bote. Seu veneno não tem toxina suficiente para ser letal a um ser humano, por isso são consideradas como inofensivas. No entanto, sua mordida pode causar bastante dor no local, vermelhidão e inchaço.
Dormideira (Dipsas neuwiedi)
Uma inofensiva serpente muitas vezes confundida como peçonhenta é a jararaca dormideira, também chamada de papa-lesma, falsa jararaca, jararaquinha do brejo. Seu comportamento intimidador e o padrão de coloração fazem com que seja muito parecida com a Bothrops jararaca.
Esta espécie de serpente apresenta hábito noturno, semi arborícola e alimenta-se de lesmas e caramujos, sendo totalmente inofensiva. Geralmente não atingem mais do que 50 cm e são comuns no litoral norte de SP, por isso o encontro com pessoas é recorrente na região e muitos desses encontros não acabam bem para elas.
São frequentemente mortas devido ao padrão de manchas e cabeça lembrarem vagamente uma jararaca. Também chamadas de “Papa Lesmas” ou “Jararaquinha-dormideira”. Jararacas e dormideiras podem ser diferenciadas pela forma da cabeça, escamas, e presença da fosseta loreal, que é uma abertura entre os olhos e narinas, presente nas jararacas. Apesar de não dar bote, as dormideiras também apresentam um comportamento defensivo. Raramente tentam morder.
Cobra d´água (Erythrolamprus miliaris)
Existem diferentes espécies de serpentes que são popularmente chamadas de cobra-d’água. Uma delas é a Erythrolamprus miliaris, que é geralmente encontrada em ambientes alagados ou próxima a cursos de água.
Por não ser peçonhenta, é considerada inofensiva aos humanos e pode ser encontrada em todos os biomas brasileiras, com exceção dos Pampas. A coloração da cobra-d’água pode variar de acordo com a região onde vive, mas de maneira geral apresenta variações de preto com amarelo ou preto com tons esverdeados.
As de Mata Atlântica, por exemplo, costumam ter as cores preta e amarela, bem brilhante e contrastada. Esta serpente é essencialmente diurna e bastante ativa, e sua alimentação é, principalmente, formada por anfíbios e peixes.
Ela é uma ótima nadadora e uma curiosidade é que as fêmeas são maiores que os machos, podendo chegar a mais de 90 cm de comprimento, mas geralmente apresentam tamanhos mais modestos próximos a 60 cm.
Como diferenciar uma cobra venenosa de uma não venenosa?
Pelo formato da cabeça: a das venenosas é triangular. Isso, pelo menos, é o que se costuma dizer por aí mas trata-se de uma generalização perigosa. A diferenciação entre elas está longe de ser tão simples assim. Outros detalhes anatômicos como a cauda, as escamas e a pupila, também ajudam na distinção, mas existem tantas exceções à regra que eles, por si só, são insuficientes. O método mais seguro é observar a presença de um pequeno orifício entre os olhos e as narinas: a chamada fosseta loreal. “Todas as serpentes venenosas, com exceção da cobra coral, são dotadas desse orifício. que não aparece nas não venenosas”, afirma o biólogo Otávio Marques, do Instituto Butantan, em São Paulo. O tal buraquinho é, na verdade, um órgão termo receptor, ou seja, um detector de calor de altíssima sensibilidade, capaz de perceber variações de temperatura da ordem de 0,003 grau centigrado. Além desse traço revelador, há também significativas diferenças de comportamento entre os dois tipos de ofídios.
A principal delas é que os venenosos têm hábitos noturnos, embora também possam ser avistadas de dia. Outra coisa: serpentes inofensivas fogem quando ameaçadas. As peçonhentas não: elas se enrodilham e armam o bote. Mas também há exceções em ambos os casos. Existem cerca de 2 500 espécies de cobras, das quais cerca de 260 são encontradas no Brasil. Dessas, menos de 30% são peçonhentas e as mais perigosas pertencem ao grupo dos crotalineos, agrupadas em três gêneros: Bothrops, também conhecidas como jararacas; Crotalus, popularmente chamadas de cascavéis; e Lachesis, as surucucus. Juntas, respondem por 99% dos ataques a seres humanos.
O que fazer em caso de picada de cobra
As cobras são comuns em locais onde existem muitos ratos e preás. Nem todas as cobras são venenosas. Observar detalhes nos olhos (pupila vertical como a dos gatos), narinas (presença de dois furos laterais, as fossetas lacrimais), cabeça (formato triangular), cauda (afunila rapidamente), hábitos (noturno), padrão da cor (na coral verdadeira, os anéis coloridos dão a volta completa) e outros.
No Brasil, a maioria dos acidentes ofídicos é devido a serpentes dos gêneros:
– Botrópico (jararaca, urutu e jararacuçu);
– Crotálico (cascavel);
– Laquésico (surucucu);
– Elapídico (coral verdadeira).
Primeiros socorros
– Não perca tempo em procurar ajuda, pois o tratamento deve ser feito o mais breve possível
– Deitar e acalmar a vítima; o acidentado não deve locomover-se com os próprios meios;
– Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão;
– Aplicar compressa de gelo no local;
– Transportar (em maca) a vítima ao médico mais próximo, para tratamento (aplicação do soro); e se possível levar junto a cobra (viva ou morta) para identificação.
Um procedimento que não é recomendado pelo Instituto Butantan mas que era feito até há algum tempo atrás, na impossibilidade do transporte imediato do acidentado para um Posto Médico, logo após a picada, puncionar em volta da picada com uma agulha esterilizada (uns 15 a 20 furos) e chupar o sangue que sai, cuspindo-o em seguida (nunca porém deve-se fazer isso se tiver cárie ou ferida na boca).
Não fazer em hipótese alguma
– Torniquete ou garrote;
– Cortar ou perfurar o local (ou próximo da) picada;
– Colocar folhas, pó de café ou qualquer substância que possa contaminar a ferida;
– Oferecer bebidas alcoólicas, querosene ou qualquer outro líquido tóxico;
– Fazer uso de qualquer prática caseira que possa retardar o atendimento médico.
Vai fazer trilha? Se liga:
Para realizar trilhas, siga algumas regras básicas: Preserve a natureza, não jogue lixo na trilha, não maltrate os animais, não entre em propriedades particulares, recolha seu lixo e dê o destino certo para ele, deixe apenas pegadas, evite fazer barulho, desfrute dos sons da natureza, cuidado para não causar incêndios na floresta. É indispensável alguns acessórios como um calçado confortável, calça comprida leve e macia, camiseta de manga comprida por conta do capim navalha, boné e mochila impermeável com repelente. Preste atenção as passadas, e desníveis causados por erosões, devido às chuvas, e a utilização de um “cajado” ajuda bastante a diminuir os impactos.
Também esteja alerta para abelhas, porcos do mato e a presença de cobras peçonhentas que são muito comuns em Ubatuba e na região da Mata Atlântica, tais como a jararaca (Bothrops jararaca), coral (Micrurus Corallinus), jararacuçú (Bothrops) e urutú-cruzeiro (Bothrops alternatus), que costumam ficar no meio da trilha, especialmente em lugares que bate sol. Sempre recomendamos fazer trilhas acompanhado de um guia credenciado, pois além de garantir mais segurança, também aproveitamos para conhecer melhor a história do local.
Fontes de Informações deste post:
http://www.ufrrj.br/institutos/it/de/acidentes/picada.htm#:~:text=lavar%20o%20local%20da%20picada,viva%20ou%20morta)%20para%20identifica%C3%A7%C3%A3o.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jararacu%C3%A7u
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caninana
https://butantan.gov.br/bubutantan/uma-jararaca-nada-comum-conheca-a-maior-causadora-de-acidentes-com-cobras-do-brasil
https://www.ufrgs.br/faunadigitalrs/cobra-cipo-verde-chironius-bicarinatus/
https://guiaanimal.net/articles/332
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cobra-coral
https://butantan.gov.br/bubutantan/conheca-a-serpente-erythrolamprus-miliaris-uma-das-diversas-especies-de-cobra-d%E2%80%99agua
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-distinguir-as-cobras-venenosas-das-nao-venenosas
Guia de Bolso – Animais Peçonhentos – CTCEM (Centro de Treinamento e Certificação Empresarial)